Era uma vez uma mulher dedicada, à frente de seu tempo, amada por todos, respeitada no seu trabalho, desejada, sexy e mãe de crianças lindas. Ela acordava todos os dias às 6h, levava as crianças para a escola, entrava no trabalho às 8h e trabalhava 12 horas por dia. Para manter a forma, malhava mais uma hora na academia. Fazia pós para crescer na carreira, 3h diárias de estudo! E claro, super-mãe, ainda gastava 2h por dia para brincar com as crianças e ver se estavam fazendo tudo direitinho. Merecidamente, dormia um sono de beleza de 8h, como manda a boa medicina. Aos finais de semana, passeio com as crianças, barzinho com as amigas, filmes cult e tempo para meditação. Seria tudo lindo, não fosse um detalhe : sua jornada tem 27 horas! rs.
Lembro de uma entrevista de emprego que fiz. Cheia de veneração a moça do RH (são sempre mulheres, rs) apresentou minha futura chefe, que tinha abandonado sua recuperação porque fazia questão de acompanhar minha contratação. Ela tinha sofrido um acidente de carro, estava com a boca cheia de aparelhos para reconstruir os dentes, um braço quebrado e andava com dificuldade. Não entendi uma palavra do que ela disse.
Pra que isso?
Para descontar no trabalho e buscar na aprovação dos outros uma super-bonder que cole nossas almas em cacos? Ou uma pá de terra para tampar (ou encobrir) o vazio?
Para uma vida alternativa, acesse: http://www.saintgianna.org/main.htm
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